Cena 01. Aeroporto do Acre. Interior,
dia.
Roslene observa o avião, que arranca
voo. A expressão dela é de ódio.
ROSLENE - Não
vai ficar assim.
Ela caminha até a recepção e entra em
uma enorme fila. Começa a aguardar.
ROSLENE - (Cantando)
Com o seu jeitinho, gordo, gordo, gordo... Com o seu jeitinho, sexy, sexy...
(Para de cantar) E essa fila que não anda, gente?
ATENDENTE - (Sem
paciência) Próximo!
ROSLENE - (A
atendente) Oi gata, tá joia? Então, eu queria saber quanto custa uma passagem
para São Paulo, para amanhã? Primeira classe.
ATENDENTE - (Irônica,
rindo) Primeira classe? Meu amor, com essa cara de favelada do subúrbio, você
vai pagar como? (Gargalha alto, assustando Roslene)
ROSLENE - (Nervosa)
Eu tenho dinheiro, sua anta com problema digestivo!
ATENDENTE - Tendo
ou não tendo dinheiro, a senhora não vai viajar na primeira classe, porque está
lotada. Só teremos poltronas na classe econômica. Quinhentos reais.
ROSLENE - Eu
quero.
A atendente sai em busca de algo.
Roslene fica só.
ROSLENE - Socorro,
Socorro... Me aguarde, minha prima! Esse diamante vai ser meu. Nem que pra
isso... Nem que pra isso sangue tenha que rolar!
A atendente volta.
ATENDENTE - Está
aqui! Obrigada por viajar com a Amazon Air. Nós agradecemos!
CAM frisa a expressão vitoriosa de
Roslene, que começa a rir.
Corta para:
Cena 02. Clip. São Paulo. Exterior, dia.
Edição mostra um clip da cidade de São
Paulo. Já está entardecendo. Corta para a imagem de um avião pousando em uma
pista.
Letreiro: São Paulo.
Corta para:
Cena 03. Aeroporto de São Paulo.
Exterior, dia.
Os passageiros começam a sair do avião.
Vemos Socorro, toda suja de algo que parece ser vômito. Ela chama uma aeromoça.
SOCORRO - É
a primeira e última vez que eu viajo com vocês! Colocaram aquele balofo sentado
do meu lado e o porco imundo me vomitou toda!
AEROMOÇA - Sinto
muito, senhora.
SOCORRO - Sente
mesmo! Porque eu, meu amor, eu nunca mais/
AEROMOÇA - Vai
pro raio que a parta, sua gorda deselegante e metida a rica! Bem feito aquele gordo-leitão
ter vomitado em você, sua cara de palmito estragado! Nojenta! (Gritando) Eu
odeio meu emprego! Eu odeio minha vida! Eu quero um negão/
Socorro dá um tapa na cara da mulher.
SOCORRO - Sua
indigente indigestível!
Socorro sai, vitoriosa.
Corta para:
Cena 04. Casa de Socorro. Interior, dia.
Raimunda e Astrogildo se beijam no sofá.
Ele acaricia o corpo da mulher, que parece excitada. A cena deve deixar
transparecer desejo, tesão. De repente, Astrogildo se levanta, abruptamente.
RAIMUNDA - Ah,
negão... Vem cá, vem... Me consome!
ASTROGILDO - Eu
não posso... Não sem antes terminar com a Socorro!
RAIMUNDA - (Se
vestindo) Ah, seu burro, quantas vezes você já não colocou chifres na corna da
Socorro? Crise de consciência agora, é? Novidade.
Ouvimos o barulho de um carro na frente
da casa.
ASTROGILDO - É
a Socorro! Se esconde, vai!
RAIMUNDA - Mas/
Astrogildo pega Raimunda pelos braços e
a põe atrás das cortinas. Ele sai pra fora. Um taxi sai em disparada, Socorro
tenta carregar as malas. Astrogildo chega e ajuda a mulher. Os dois entram.
SOCORRO - Finalmente,
de volta ao lar... Cacete, tinha até esquecido que a gente morava nesse
barraco! Isso aqui está pior do que a casa da mãe Joana!
ASTROGILDO - Já
estava sentindo falta de você, minha cachorra!
A CAM corta para onde Raimunda está:
Expressão de ódio em seus olhos.
OS DOIS - (Juntos)
Eu tenho uma novidade!
ASTROGILDO - Pode
falar, primeiro.
SOCORRO - Fala
você!
ASTROGILDO - Falamos
juntos!
SOCORRO - Eu
estou rica!
ASTROGILDO - Eu
vou embora dessa casa!
SOCORRO - Como
é?
ASTROGILDO - Eu
disse que nós vamos embora dessa casa! Tu tá rica, não tá?
SOCORRO - (Desconfiada)
Sim, claro... Claro que vamos! Mas antes eu vou abrir as cortinas dessa casa...
Tá num breu que deus me livre!
ASTROGILDO - Não,
pra que isso?
Astrogildo tenta impedir a passagem de
Socorro. Eles começam a se ameaçar e inicia-se uma guerra de almofadas. De
repente Socorro dá um chute nos órgãos baixos do homem, fazendo com que ele
caia no chão. Socorro abre uma das cortinas e dá de cara com Raimunda, semi
nua.
RAIMUNDA - (Gritando,
assustando Socorro) OI FILHOTE DE POMBO! (Raimunda ri)
Socorro e Raimunda começam a se
estapear.
Corta para:
Cena
05. Avião. Interior, dia.
Roslene entra dentro de um avião e vê
uma aeromoça, a mesma da cena 03. Passa por ela cantando.
ROSLENE - (Cantando)
Desce, sobe, empina e rebola... Toda delícia, toda gostosa! (A aeromoça) Ô
aeromoça, você que está mais mal vestida aí, guarda minha frasqueira?
AEROMOÇA - (Irritada)
Escuta aqui, pedaço de aberração, você tá achando que é quem? A Vera Verão?
ROSLENE - Muito
melhor, meu amor! Meu nome é Roslene Vanessa Cley, a diva das noites tropicais
de Rio Branco!
AEROMOÇA - (Gritando)
Não quero saber! Não quero saber desse diabo de nome, eu quero é respeito! Meus
direitos como aeromoça, sua vagaba!
ROSLENE - Vagaba
não, sua loira de farmácia! Eu não admito que você fale assim com Roslene! Eu
sou sobrinha de Difuntina dos Mortos, a drag-queen mais badalada de Rio
Branco e do Acre! Até as capivaras pagavam pelos shows dela!
AEROMOÇA - (Berrando)
Eu quero que você e que a desgraça da sua tia se explodam! Eu odeio meu
emprego! Odeio minha/
Nesse momento Roslene dá um murro na
mulher, que cai. A aeromoça puxa Roslene pelos pés, e esta cai. As duas começam
a se morder, estapear e trocar socos, no chão. A aeromoça consegue levantar,
pega uma bandeja e dá na cabeça de Roslene, que desmaia.
Corta para:
Cena 06. Casa de Socorro. Exterior, dia.
Estamos no lado de fora da casa de
Socorro. Esta sai, com um óculos de sol. Astrogildo vês atrás.
ASTROGILDO - Meu
amor, não é nada disso que cê tá pensando!
SOCORRO - Não
é mesmo o que eu tô pensando. É o que eu vi. Uma lacraia branca, seminua atrás
das cortinas da minha casa! Sua amante, seu gigolô!
ASTROGILDO - Isso
não é verdade, meu amor! Eu e a Raimunda somos apenas amigos!
Raimunda sai da casa.
RAIMUNDA - Você
não disse isso enquanto estava com a cabeça em uma das partes mais íntimas do
meu corpo gritando 'Tem um bicho aqui! Tem um bicho aqui!'... Meu negão!
ASTROGILDO - Tinha
um bicho lá, Raimunda, eu tenho certeza! Quem sabe não é um E.T., ou um/
SOCORRO - (Corta)
Assumiu, cachorro! Faça o favor de sumir da minha vida!
Um taxi passa em frente a casa de
Socorro.
SOCORRO - (Vendo
o taxi) Taxi! Taxi!
O Taxi para, Socorro entra. Astrogildo e
Raimunda ficam.
RAIMUNDA - Bom,
agora somos só nós dois.
ASTROGILDO - Por
enquanto. Pode acreditar que eu vou voltar para a Socorro.
Corta para:
Cena 07. Taxi. Interior, dia.
Estamos dentro do taxi.
TAXISTA - Para
onde, madame?
SOCORRO - Para
a imobiliária dos irmãos Castro.
Cena 08. Imobiliária. Interior, dia.
Socorro entra dentro do local, imenso.
SOCORRO - E
aí, gente linda, como vão suas vidas? Não me interessa, não quero saber. Estou
querendo comprar uma mansão de seis andares!
Várias mesas onde atendentes conversam
com clientes. Ela caminha até uma delas.
VENDEDOR - Oi,
criatura. Meu nome é Cleontino Castro, mas pode me chamar de Cléozinha Star, a
menina cobiçada do United States of Piauí, irmã do coronel Paulino Castro e/
SOCORRO - (Corta)
Eu tô cagando e andando pra você. Não me interessa se você é o traveco cobiçado
ou se é a (CENSURA) da Augusta, eu quero comprar a minha mansão.
Chega outro vendedor, Paulino.
PAULINO - Oxente!
Cleontino vai para o quarto, vise? Aqui é trabalho sério!
SOCORRO - (Irritada)
Isso, some daqui Maria Machadão! Sua quenga de rodoviária! (Ri)
O vendedor um sai, fazendo gesto de
banana para Socorro.
PAULINO - (Entediado)
E então, pobrinha favelada? Tu vai comprar um barraco aonde? Itaquera ou
Heliópolis?
SOCORRO
- Escuta aqui: Eu fui, sim, emergente, mas
agora eu tô é rica! Se eu quiser eu posso comprar essa espelunca só pra ter o
prazer de fechar depois! Eu posso comprar todos os coqueiros da Avenida
Atlântica e dar pra Narjara Turetta! Eu sou a nova rainha da fila do pão.
PAULINO
- Oxi... E esse teu dinheiro aí...
(Desconfiado) É do tráfico ou tu assaltou um banco?
SOCORRO
- (Gritando) Projeto de jumento! Múmia
apocalíptica! Anta! Eu sou sobrinha da drag-queen Difuntina/
VENDEDOR
UM - (Chocado,
chegando, corta) Tô arrochada, menina! Você é sobrinha da Difuntina!? Arrasou o
babado! Pode confiar, Paulino... Esse babado tá fumado!
PAULINO
- O.k. Então, a senhora quer no Morumbi ou no
Jardim américa?
SOCORRO
- (Decidida) Alphaville... E eu pago a vista!
CAM
foca no sorriso vitorioso de Socorro.
Corta
para:
Cena
09. Mansão de Socorro. Interior, dia.
Estamos
no interior de uma mansão gigante, porém muito suja. No canto do que parece ser
uma sala, um cobertor onde uma pessoa dorme. Chegam Paulino e Socorro.
PAULINO
- Esta é a casa, dona Socorro.
SOCORRO
- Nossa, esse é o barraco que o senhor quer me
vender?
PAULINO
- É a maior e mais cara casa que nós temos! Uma
mansão!
SOCORRO
- (Vendo a pessoa no canto da sala) Ah, sim...
Mas... Tá uma sujeira esse moquifo, hein! Até meu antigo barraco é mais
ajeitadinho! (Assustada) Nossa! Mas o que é aquele monte de lixo enrolado
naquela coberta, lá? (Gritando) Cacete! É uma pessoa!
Um
homem maltrapilho senta no papelão. Um mendigo.
MENDIGO
- (Irritado) Ô jubarte, desculpa aí, mas o que
que você faz dentro da minha casa? Hein, sua hipopótamo?
SOCORRO
- (Ofendida) Vai catar tuas negas, seu cachorro!
Sai da MINHA casa, palhaço!
Socorro
vai até ele e chuta alguns objetos que estavam por perto.
MENDIGO
- Pô, cadela, tu chutou meu crack! (Chorando)
Meu crack, dona, meu crack!
Ele
levanta e começa a persegui-la pelo imóvel. Paulino observa assustado.
SOCORRO
- (Berrando) Socorro! Socorro! Esse favelado
estúpido está invadindo minha casa!
Chega
um segurança alto, armado.
SEGURANÇA
- (Chegando) Mas o que está acontecendo aqui?
SOCORRO
- Um ultraje a nossa classe A!
SEGURANÇA
- (Rindo) Classe A? Meu amor, você tem cara de
favelada, jeito de favelada, fala como uma favelada e vem jogar na minha cara
que é da classe A?
SOCORRO
- (Gritando) Cala a boca! Como eu ia dizendo...
Eu estava vendo my new home e me deparo com esse cretino casquento, fumado, me
lembra até meu macho... Enfim, faça o favor de tirar ele daqui, sim.
SEGURANÇA
- Tiro se eu quiser, sua flagelada!
SOCORRO
- Você me respeita! Sou eu quem pago, direta ou
indiretamente, a porcaria do seu salário! Aliás, a primeira coisa que eu vou
fazer depois que eu comprar essa mansão é comprar o condomínio TODO e te
demitir! Vocês todos fedem/
MENDIGO
- (Irritado, gritando) Calem as bocas! Chega!
Eu nunca fui tão humilhado! Vocês são todos malucos! Doidos! Eu vou procurar
outra casa, seus diabos!
O
mendigo sai. O segurança também.
PAULINO
- Como eu ia dizendo...
SOCORRO
- Eu compro! Pelo amor de santa Gorda, eu
compro!
Corta
para:
Cena
12. Avião. Interior, noite.
Estamos
no avião da cena 05, que continua decolando. Roslene acorda, deitada no chão do
avião. Os passageiros olham estranho para a mulher.
ROSLENE
– (Acordando) Ai, minha santa Terezinha. Deus
me livre e guarde, que cama dura é essa? (Assustada) Espera um pouco... não
creio que passei todo esse tempo deitada nesse chão do avião (vê a bandeja que
a desmaiou, ao seu lado). Ah, aquela aeromoça do capeta. Se eu pego ela eu dou
uma voadora naquele espinhaço de olaria dela que ela vai pro cafundó do Judas.
PASSAGEIRA
– (Cochichando) Eu disse que essa moça aí era
tantã da cabeça...
ROSLENE
- (Levantando) Querida, olhe pra você antes de
falar de mim. Acha que eu sou doida? Doida é você, que não trata nem de fazer
uma cirurgia pra desmurchar esses seus peitos. Certeza que é só tirar o sutiã
que eles vão até a altura do seu joelho. Ah, era só o que me faltava.
A
aeromoça chega.
AEROMOÇA
– Senhora, você está atrapalhando o sossego
dos passageiros do avião. Favor, queira se levantar.
ROSLENE
– Ah, foi você que me colocou nessa situação,
não é, sua cara de lua cheia? Olha pra essas suas pernas cheias de varizes! Tenho
certeza que sofre de hemorroida. Quer um remedinho de caganeira?
AEROMOÇA
– Sabe o que eu vou fazer se você não ficar
quieta, sua quenga?
O avião
sofre uma turbulência. Roslene e a aeromoça quase caem.
ROSLENE
– Menina, você passou num terreiro de macumba,
foi? Não, porque foi só essa sua voz de taquara rachada subir pelos ares que
uma tragédia aconteceu...
AEROMOÇA
– Correção: quase aconteceu. Fofa, você não
estudou no mesmo curso que eu, então não sabe que é normal um avião passar por
pelo menos uma pequena turbulência durante o percurso. Ah, e sem querer me
gabar, eu estudei na melhor escola de aviação. A Brazilian Aviation
of the Pretty Little Liars in Massachussets.
ROSLENE
– Tô cagando pra onde você estudou, sua ameba
de fraldas geriátricas! Tenho certeza que você nem sabe traduzir isso aí e
também que essa tal de Brazilian Não-Sei-Das-Quantas nem existe.
O avião
quase cai novamente. Surge a voz do Piloto.
PILOTO
- (Off., rádio) Atenção senhores passageiros. O
avião está, nesse exato momento, passando por uma grande turbulência. Eu estou
bêbado, me cagando todo porque nunca pilotei nada nessa vida. Provavelmente
todos morreremos. Aviso que os passageiros da primeira classe terão um para
quedas por dois passageiros, em caso de necessidade. Os da classe econômica
morrerão, caso o avião caia. E agora eu vou dormir e colocar no piloto
automático, obrigado.
AEROMOÇA
– Não vou perder meu precioso tempo discutindo
com você. Eu tenho mais o que fazer.
ROSLENE
– Tipo falar de mim pelas costas?
AEROMOÇA
– E se for, alguma coisa contra?
ROSLENE
– Claro que não. É comum que atrás de gata
haja cachorra latindo.
AEROMOÇA
- (Gritando) Chega! Vai pro quinto dos
infernos! Que esse avião caia e todos morram! Agora me dá licença/ emdke
ROSLENE
- (Corta) Aposto que vai dar pro piloto, cadela
safada!
A
aeromoça parte para cima de Roslene, e as duas começam a se estapear.
Corta
para:
Cena
11. Clip. São Paulo. Exterior, transição: Noite/Dia.
Clip da
cidade de São Paulo. A noite vira dia, amanhece.
Corta
para:
Cena
12. Casa de Astrogildo. Interior, dia.
Estamos
na antiga casa de Socorro. Raimunda e Astrogildo dormem no sofá. A casa está
numa desordem geral. O som de uma campainha acorda Astrogildo, que vai atender
a porta.
ASTROGILDO
- Já vai... Já vai... (Irritado) Cacete, espera
aí!
Astrogildo
abre a porta. Roslene está lá.
ROSLENE
- Bom dia. É aqui a casa da Socorro?
ASTROGILDO
- (Medindo Roslene) Era sim... Mas ela foi
embora. Eu sou o marido/
RAIMUNDA
- (Da sala) Ex marido!
ASTROGILDO
- Ex marido dela. Ela foi embora ontem, louca.
ROSLENE
- A minha prima é mesmo maluca de pedra.
ASTROGILDO
- Ela é tua prima?
ROSLENE
- Claro, imbecil. Ou você acha que eu vim aqui
te ver? Enfim, existe algo sério que precisamos conversar. Qual foi o motivo da
sua separação?
Corta para os três sentados no sofá,
como se tivessem conversado bastante.
ASTROGILDO
- (Mentindo) O ciúme excessivo da Socorro. Eu
sempre fui um homem fiel e ela nunca confiou em mim. Decidi colocar ela pra
fora de casa, o que me doeu/
ROSLENE
- E você se sente atraído pela fortuna nova
dela?
ASTROGILDO
- Como...?
ROSLENE
- Eu proponha uma aliança. A você e a Raimunda.
A Socorro tá escondendo um diamante, caríssimo. Se eu achar eu dou R$500.000,00
pra cada um dos dois!
RAIMUNDA-
E o que, exatamente, nós precisaríamos fazer?
ROSLENE
- Não lhe parece óbvio? Me ajudar a roubar o
diamante... 'Fragile'!
CAM
foca nas expressões confusas de Raimunda e Astrogildo, e na expressão maluca de
Roslene, que começa a rir.
A
imagem congela e vira um diamante, que começa a derreter.
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